Um fenômeno que já vinha sendo observado desde o segundo semestre do ano passado ganhou intensidade nas últimas semanas, sendo constatado a partir da maior quantidade de material reciclável despejado em calçadas e logradouros. O preço pago aos catadores por esses materiais caiu significativamente, fazendo com que muitos deles nem sequer saiam mais às ruas.
“Está difícil trabalhar. Alguns materiais, como o papelão, vejo e nem recolho mais. Não vale a pena”, comentou José Benedito de Faria, 63 anos de idade e a 15 exercendo a atividade. Morador do Residencial Floresta, Faria disse que até mesmo materiais mais disputados como ferro e alumínio perderam a atratividade.