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Movimento reúne catadores e catadoras em Brasília para debater questões ligadas a reciclagem

Inclusão social, este é um dos temas que mais foi falado nos debates do 1º Encontro Nacional “Eu Sou Catador”, que aconteceu em Brasília nos dias 23,24 e 25 de agosto. O evento é organizado pelo Movimento Nacional Eu Sou Catador (Mesc), formado por catadores e catadoras de materiais recicláveis de associações, cooperativas, lixões e ruas que representa a categoria em diálogos com o setor público e privado, empoderando os catadores e catadoras de materiais recicláveis do Brasil. 

O evento contará com a presença da Ministra do Meio Ambiente Marina Silva; do secretária da Economia Verde, descarbonizada e Bioindustria; representando o presidente em exercício Geraldo Alkimin; do Secretária Nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho; do Secretário de Estado do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, além de representantes do Ministério da Mulher, Cidades, Sebrae e Defensoria Publica da União, dentre outras autoridades. 

O objetivo do encontro foi debater temas importantes no cenário atual do setor de reciclagem no Brasil e sua relação com catadoras e catadores, como garantir condições adequadas de trabalho e renda aos trabalhadores do setor, a importância da realização de um diagnóstico nacional da categoria e ainda os desafios da inclusão de catadores e catadoras no atual marco legal.

Segundo Tião Santos, presidente do Movimento Nacional Eu Sou Catador e um dos organizadores do evento o atual cenário da reciclagem no Brasil é caótico. O Movimento Nacional dos Catadores e das Catadoras de Materiais Recicláveis considera que o Brasil tem cerca de 800 mil catadores e catadoras no Brasil, sendo que em mais da metade dos casos a catação é a forma de sustento da família. Com a falta de inclusão social da categoria, as condições de vida e trabalho tendem a piorar com o passar o tempo.

 “Infelizmente a reciclagem no nosso país nasce da pobreza da exclusão social e econômica. Cerca de 60% dos catadores no Brasil ainda vivem nos lixões e os outros 35% vivem de forma desumana. Precisamos avançar e romper com o paradigma de que reciclagem é coisa de gente pobre. A reciclagem é um avanço de consciência, da responsabilidade ambiental de uma sociedade justa, igualitária e contribui com os 17 Objetivos da ONU”, afirma o ex-catador. 

Os organizadores consideram extremamente importante a realização do encontro, especialmente em Brasília, para levantar a discussão do problema de política pública e a inclusão do catador e o papel dos municípios no tratamento dos resíduos. “É necessário que o governo tenha um olhar diferenciado para o cuidado com os catadores de recicláveis no país para formular, junto com a categoria, estratégias que construam uma nova cultura na cadeia da reciclagem, com a participação ativa da sociedade, poder público e setor privado, trazendo, por meio da participação, a garantia da geração de renda, inclusão socioeconômica e empoderamento da categoria”, completa Tião Santos. 

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